O primeiro contacto com a comunidade
"Num dado momento de 2015, fui convidada pela Irmã Effata para um dos seus pequenos grupos de oração. Estes grupos são formados por leigos e leigas que rezam e evangelizam através do rosário meditado. Este grupo particular era liderado por uma grande família. Foi lindo ver esta família rezar o rosário junto com as irmãs e os frades, e como tanto desejava ver esta devoção de volta na minha própria família! Quando o rosário terminou, a Irmã Effata tirou do bolso vários rosários de pulso, cada um com uma cruz de madeira e contas de oração verdes. Pensei comigo mesmo: “Uau, isto seria conveniente para rezar o terço quando caminho”, e a partir daquele momento eu quis um.
Dois anos depois...
Dois anos depois, eu estava em viagem com a família da minha esposa, para passar férias na Flórida e decidi aproveitar ao máximo a viagem de 10 horas rezando o rosário ao longo do caminho. Pude rezar uma versão meditativa dos quatro mistérios - Gososos, Luminosos, Dolorosos e Gloriosos - mas durante as minhas orações, fui brevemente interrompido pelo sobrinho da minha esposa, Matthew, que segurava um rosário com contas verdes e uma cruz de madeira. Achei que poderia ser um rosário que ele tinha feito na aula de religião, e quando mostrei ter gostado dele, o Matthew deu-mo para rezar o terço.
Uma noite, depois de voltarmos para casa, o padre Antonio e o Frei Miguel vieram ao meu grupo de oração do Cursilho. Frei Miguel estava de visita momentanea, vindo da italia e falava muito pouco inglês. Eu ainda estava usando o rosário que Matthew tinha encontrado no carro dos seus pais quando fomos de férias e, quando os frades entraram na sala, o frade visitante notou-o no meu pulso e disse em inglês: "Oh, um líder de oração!". Fiquei surpreso com isso e o Padre António também! Acontece que o rosário que eu estava usando era um rosário especial usado apenas pelos Pequenos Frades e Freiras de Jesus e Maria e pelos membros leigos dos seus grupos de oração. Ainda mais estranho, o rosário específico que eu tinha, era a versão usada em Itália. De facto, o Pe. António mostrou-me a pulseira do rosário americano que ele usava (a cruz na minha era arredondada, enquanto a cruz do Padre António era plana e feita com um pedaço de madeira diferente). Eu me questionei: “Senhor, é esta a tua maneira de me dizeres que queres que eu seja um líder nestes pequenos grupos de oração?”
Senhor, era este o presente que me querias dar?
Quando soube de todos estes detalhes sobre o rosário no meu pulso, comecei a fazer minha própria pesquisa sobre o assunto. Enquanto refletia, lembrei-me que antes mesmo de eu sair de férias, o Senhor parecia estar me dizendo que queria dar-me um presente. Eu me questionei: “Senhor, era este o presente que Tu me querias dar?”. Perguntei à minha esposa e família dela se eles já tinham dado boleia a um dos Pequenos Frades ou Freiras, ou talvez a um membro dos seus grupos de oração, pensando que um deles poderia ter deixado a pulseira para trás - mas todos disseram que não. De uma forma ou de outra, o Senhor que reina nos altos céus deu-me este rosário!
Depois disto, fui atraída por uma publicação que Ir. Effata tinha colocado no Facebook, sobre como discernir se Deus poderia estar chamando alguém para fazer parte da sua evangelização, por meio dos pequenos grupos de oração. Procurei a Ir. Effata para discutir o assunto e junto com a comunidade, decidi começar um grupo de oração. Com zelo, concordei em fazer um rosário meditado, pelo menos uma vez por semana, além de participar na Santa Missa pelo menos uma vez por semana, ir à confissão pelo menos uma vez por mês e, na medida do possível, fazer gestos concretos de caridade, especialmente ajudando os Pequenos frades e freiras no seu trabalho de evangelização.
Desde que entrei para os grupos de oração
Desde que entrei para o grupo mariano de oração ADP-VV, a minha experiência com os Pequenos Frades e Pequenas Freiras de Jesus e Maria tem sido extremamente positiva. Nestes membros de Cristo, recebo uma bela difusão do amor de Deus de forma visível e invisível. Sinto-me muito ajudado em dilemas espirituais (mesmo quando eles próprios podem não saber que estou passando por eles!). Essa ajuda pode vir por meio de uma homilia, testemunho e/ou clipe de áudio de um deles, onde o Senhor direciona a minha atenção para um determinado mistério ou frase. Nesses momentos, encontro o Senhor falando por meio deles diretamente às minhas circunstâncias. Isso já aconteceu em várias ocasiões e recebo confiança das suas orações contínuas por nós. Gosto de atribuir isso parcialmente à sua vontade humilde e austera de seguir Cristo. Além disso, a observância da Pobreza, Castidade e Obediência move e inspira-me a ter coragem na minha própria caminhada com Cristo. Espero que o Senhor possa usar-me para encorajar essas almas amadas que já conhecem Cristo, e, mais ainda, para levar almas perdidas a procurarem Cristo!"
Michael Washburne
Michael Washburne (terceiro a partir da esquerda, acima) é atualmente um líder de um Grupo de Oração ADP-VV, que se reúne na paróquia de St. Lucy em Houma, Louisiana (EUA).